
O custo de vida na cidade de São Paulo teve o maior aumento desde 2015. É que um dos fatores, como é o caso da alta no preço do barril do petróleo no mercado internacional, tem contribuído para impulsionar o aumento nos gastos das famílias com transportes, além de afetar direta e indiretamente na elevação dos preços na capital do Brasil com o maior Produto Interno Bruto (PIB) municipal do país.
A Fecomércio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) realiza todos os meses uma pesquisa do Índice Custo de Vida por Classe Social (CVCS), que teve como resultado a alta do custo de vida na cidade de São Paulo ao analisar 247 itens de despesa nas 5 faixas de renda.
Aumento do custo de vida na cidade de São Paulo em números
A população da região metropolitana de São Paulo aumentou de maneira considerável o custo de vida em 2021. A variação foi de 10,02% — valor maior desde 2015, no momento em que o acúmulo daquele ano foi de 11,56%. A pesquisa também revelou que o custo de vida das classes D e E, de 11,56%, foi maior que o das classes A e B, de 9,09%.
A Federação tem como projeção para 2022 que o índice do custo de vida continue elevado, embora em menor ritmo se comparado ao ano anterior. Já que o impacto na subida dos preços tem sido absorvida ao longo dos 2 anos de pandemia.
Qual o impacto com o aumento do custo de vida? Entenda
Além da subida dos custos com transportes, o aumento do custo de vida também influenciou outros gastos na região metropolitana de São Paulo, veja lista:
- Botijão de gás 38%
- Gás encanado 23,2%
- Energia residencial 25,8%
- Carnes 10%
- Farinha de trigo 13,2%
- Leite e derivados 10,2%
A Fecomércio chama atenção para a necessidade de redução do atual nível de desemprego, que chega a ser de 13 milhões de brasileiros.
*Com informações da Agência Brasil
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